quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil, o eterno doente

Vai governo, vem governo. Políticas econômicas que tiveram lá seu resultado positivo.
Não temos mais aquela inflação galopante do começo dos anos 90.
Ela agora volta a ameaçar. A ressaca da crise mundial ainda bafora nosso futuro. E nesse contexto somos premiados com a idéia da criação de mais um imposto para financiar a saúde no lugar da falecida CPMF.
Com o fim da CPMF o governo resolveu que teria que mexer na política tributária para compensar a perda dessa arrecadação milionária.
E mexeu alterando a tributação do IOF. Alterou o imposto de importação sobre veículos, que causou espanto até na base aliada, com Jacques Wagner, governador da Bahia, que estava com negócios engatilhados para novas montadoras instalarem-se por lá.
E agora de novo esse fantasma? Saúde, Dona Dilma? Saúde de quem?
Não, leitor. Não, Dona Dilma! Não é o povo que está doente. Quem está doente é o Brasil.
Tem uma hemorragia na barriga que é tratada pelos médicos de Brasília com litros e mais litros de sangue nas veias.
E os doadores desse sangue que se esvai por essa hemorragia somos nós, os brasileiros...
Sim, o doente Brasil, esse amado e idolatrado, salve, salve. De quem acorda cedo pra trabalhar e fazer ele existir.
De quem esta nação tão ampla tanto em seu espaço, como em sua riqueza. Mas que dá à maioria de seu povo somente um quartinho nos fundos e uma migalha pra sobreviver. É onde milhões e milhões de brasileiros moram sonhando com um Brasil melhor. De onde descansam suas carcaças cansadas e ainda encontram um jeito de renovar seu sangue para alimentar esse gigante doente.
Dona Dilma, nobres políticos desse país. Não cura-se hemorragia com doadores de sangue. Cura-se metendo literalmente o dedo na ferida, suturando para que o sangue doado do povo brasileiro não se esvaia pelo ralo pela incompetência dos "doutores" em curar nosso amado doente.
Pensem nisso, antes de entrarem sorrateiramente e sem pedir licença no quartinho dos brasileiros e meter-lhes a mão no bolso como quem rouba comida da boca de quem não tem.

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