quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O cheiro da infância.


Infância dá aquele saudosismo. Não tem jeito, todo mundo passa um dia. O meu passa-se às vezes com cheiros. Estranho, não? Mas é isso sim, cheiros!! Cheiro de chuva na grama, na terra. Cheiro de bolinho de chuva de vó. Cheiro de arroz e feijão de mãe, que se perde quando voamos pra nossa vida própria.
Por mais que eu tente, nenhum cheiro vai ser igual aos da minha infância.
Às vezes o cheiro me surpreende quando passa. E eu fecho os olhos e tenho meus 5 segundos de saudosismo.
Seja no cheiro do arroz com feijão ou no ralo mato de São Paulo.
Nenhum jardim terá a mesma brisa calorenta.
Nenhuma menina terá o mesmo cheiro de primeiro amor.

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